No dia 25 de Maio de 2003 uma aeronave da Marca Boeing 727-223 que encontrava-se parada a 14 meses no aeroporto 4 de fevereiro, Luanda, decolou para uma viagem sem volta e até hoje não se sabe onde foi parar.
Tudo aconteceu quando a TAAG linhas aéreas angolana, no intuito de aumentar a sua frota alugou duas aeronaves da companhia Norte-americana Aerospace sales & Leasing, a mesma ficou parada 14 meses por não reunir requisitos exigidos pela Direção Nacional de Aviação CIvil, enquanto acumulavam dívidas com taxas de estacionamentos de 4 milhões de USD.
A empresa proprietária da aeronave enviou mediadores para a situação, o norte-americano Ben Charles Padilla que era piloto e engenheiro, e também o congolês John Mikel Mutantu que era mecânico. Ambos estavam a trabalhar com técnicos angolanos a fim de resolver a situação envolvendo plano de voo-pronto da aeronave que trabalharia com selo da IRS Airlines uma empresa angolana.
No período da tarde do dia 25 de Maio de 2003, o piloto e engenheiro americano Ben Charles Padilla e o mecânico congolês John Mikel Mutantu, acredita-se que embarcaram no avião para um destino desconhecido, ambos sem licença para pilotagem de um avião com aquele porte. O avião começou a rolar no aeroporto 4 de fevereiro sem a devida autorização, a torre de controle tentou várias vezes entrar em contacto com a aeronave, mas não houve resposta, e o acompanhamento de transponder (um equipamento que amplia a frequência) foi desligado. Faziam manobras irregulares com luzes apagadas e entraram numa pista sem autorização, a aeronave decolou em direção ao Oceano Atlântico e desde então os 2 tripulantes e o avião desapareceram e nunca mais foram vistos.
Posteriormente alguns relatórios apontavam que havia apenas uma pessoa a bordo da aeronave no momento da decolagem, quem seria a pessoa que estava a bordo e onde estaria a outra?
O Governo Angolano junto às autoridades Americanas trabalharam para dar uma resposta a mesma situação mas nunca houve pronunciamento definitivo da mesma. Depois do ocorrido várias teorias foram criadas pelo mundo afora. Teorias como abdução dos alienígenas, e outras apontam que foi desviado pelos terroristas e os tripulantes foram mortos. mas existe uma que é sustentada pela irmã do Ben Padilla, que concedeu uma entrevista ao jornal South Florida Sun-Sentinel, suspeita que o seu irmão caiu em algum lugar na África e foi ou está ser mantido contra sua vontade em algum lugar desconhecido.
Em Junho de 2003 em Conacri, um suspeito reaparecimento do avião foi relatado pelo piloto canadiano, Bob Strother, depois voltou a desaparecer. O aparelho foi pintado de novo e adquiriu uma nova matrícula na Guiné, 3XGOM, embora várias letras da sua antiga identificação, N844AA, continuem visíveis. "Não tenho qualquer dúvida de que se trata do mesmo avião pois a antiga matricula é claramente visível" disse o piloto Bob Strother em declarações a jornais.
O governo americano em busca da resposta estacionou diplomata na Nigéria em vários aeroportos a fim de fazer uma busca ao solo, mas o Telegrama da Nigéria afirmou que não consideram a possibilidade de aterrar um avião de daquele porte num grande aeroporto porque poderia ser identificado facilmente.
